quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Dois toques: as distorções

Grande vitória do concentrado Internacional, diante de um estranhamente apático Estudiantes. Jogar com um homem a menos desde os 25 minutos foi o ponto "heróico" da coisa. Vou me ater a este lance.

Guiñazu é o anti-Kléber do futebol brasileiro. O volantão colorado é o mais violento jogador do nosso Brasileirão, mas é sempre aliviado nas adjetivações. Ele é sempre o aguerrido, o raçudo. Parece que ele joga com uma liminar no calção, autorizando-o a bater com salvo conduto. E pelo jeito essa liminar só vale em território nacional.

Ah, e outra: não foi penalty no Nilmar, este bom atacante que na noite de ontem deu mais um "bom exemplo" para a nossa nova geração de atacantes, que passam a vida sonhando em mergulhar nas áreas do mundo todo, ao invés de fazer gol.

Vivem elogiando o botinudo e o cai-cai. Entre o 8 e o 800.

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A Globo anuncia para a manhã de domingo mais um "Desafio Internacional de Futsal", estrelando a Seleção Brasileira campeã do mundo do esporte.

Compreendo que o Brasil do Futsal não é lá muito admirado no país, e por isso suas atividades precisam ser hiperbolizadas.

Mas não seria mais honesto chamar a partida de "amistoso", que é apenas e tudo o que ela é?

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