sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Não me matem de vergonha

Abaixo está um texto escrito por mim em abril de 2007.

Escrevi assim que aconteceu aquele episódio do tal fax da FIFA dizendo que o Palmeiras era mesmo campeão mundial de 1951, o que faria o time colocar uma estrela no peito, 56 anos depois. O texto é do torcedor, por isso os termos ferozes.

Soube hoje que dirigentes de Palmeiras e Santos preparam documento oficial para pedir à CBF que reconheça os Robertões como Campeonato Brasileiro. Justo quando um rival se tornará hexa. Assim como o "documento oficial" pedindo o Mundial partiu do Palmeiras assim que um outro rival o conquistou.

Pequeno, constrangedor, vergonhoso. Meu time há de me matar de vergonha, ainda, com essa mentalidade oficialista.

Mais uma piada pronta estará oferecida para os torcedores rivais. O capital intangível não se torna tangível por vias políticas. O capital intangível é um tesouro inestimável, por assim o ser.

Eis o texto "premonitório":

*************

Estrelas, para mim... para quê?

Que pesquisem, que olhem com o respeito que a conquista merece.

Que saibam, ou então que não interfiram.

Falo dos adversários, mas falo mais aos palmeirenses.

A tristeza é o esvaziamento.

Ando falando com amigos sobre o Mundial de 51. É ou não é? Dane-se!

O pior ao Palmeiras já aconteceu. O Palmeiras conquistou uma taça que, desde 1951, é um tesouro incalculável no patrimônio alviverde. E essa geração imbecil de palmeirenses, que gosta da Mancha Verde e acha o Sérgio um goleiro legal, está a um passo de passar a borracha.

Uma taça histórica. 1951. O povo gritava "campeões do mundo!". Os jornais se desmanchavam em idolatria. Nossos heróis queriam ser reconhecidos, berravam em nossa cara, "nos ouçam!"...passou... 1960... 1970... 1980... 1990... 2000...

Não ouvimos nosso povo, não ouvimos nossos heróis. Decidimos ouvir os políticos da FIFA. Aí mora o problema. O crime. O Palmeiras esvazia uma conquista, e estampará uma estrela para provar essa insanidade.

Passamos 56 anos ignorando os heróis, para dar ouvidos aos engravatados. A geração imbecil transformou o motivo de orgulho em uma discussão de botequim. Triste de quem ousou saber a historia, e a vê ser pisada nas mãos da ignorância maciça.

É a fome. Falta títulos? Que se regurgite os passados. Uma vez campeões mundiais em 1999, os palmeirenses nao teriam "fome" de Mundial, ok? Logo, não buscaríamos esse reconhecimento político, e manteríamos o valor das duas conquistas. Mas na falta de um, estragamos o outro...

Não precisávamos de estrelas na camisa. Não precisávamos de um fax da FIFA. Precisávamos conhecer nosso passado, ouvir nossos avôs, respeitar nossa realidade. Se assim fosse, estaríamos, já há 56 anos, estampando uma estrela moral, de orgulho por defender o país em 1951 - chamando ou não de Mundial. Se assim fosse e nada tivéssemos, seria desse nada que viveríamos, e viveríamos bem também.

Seria tão lindo ter orgulho em dizer "ganhamos a Taça Rio!"... Mas estamos em meio a uma geração que sequer sabe que em 1951 não havia Internet. Só interessa bater boca. Só se gosta do estrago. Dane-se a realidade. Nesse caminho, chega-se à conclusão, "óbvia" para o nível ideológico: campeão mundial e pronto, ponto final.

Eu tinha orgulho da taça Rio. Mas ela virou um bloco rápido de programa barato, virou uma piada do Marco Aurélio Cunha, um sorriso do Citadini. Virou palpitaria. A estrela que ficava escondida e era alviverde e imponente, agora estará exposta, morta de constrangimento, para todo esse mundo de imbecis olharem para ela e iniciarem intermináveis discussões a vácuo.

O Palmeiras está a fazer o mesmo com seus Robertões. Esperará a CBF dizer que é um campeonato nacional, para depois cair na vala comum das discussões vazias? Respeitem a história, mas respeitem de fato! O time é muito mais que apenas tetracampeão nacional. Mas a ignorância leva à hipocrisia, e prefere-se esse tipo de conquista, a "adaptada" ao seu "novo tempo". O "moderno" hoje é chamar de "mundial". Daqui 50 anos, a gente vê o que será moderno, batuta, bacana, e tenta se adequar.

E parabeniza-se Mustafá Contursi pelo "empenho nesse reconhecimento". Mustafá, derrotado no Mundial de 99, que sabe a razão do Palmeiras não jogar o Mundial de 2000, consegue trabalhar em seu terceiro Mundial. Perdeu em 99, abdicou em 2000 e tocou fogo no de 1951. Um gênio.

Se ainda houver como eu me proteger dessa massa esvaziadora, eu morrerei orgulhoso da Taça Rio de 51. Mas temo que esse tipo de abordagem, essa exposição da estrela na camisa, essa transformação da realidade de fato, faça simplesmente apagar o que foi certamente o maior momento da historia do Palmeiras.

Rezarei.

20 comentários:

Felipe Magalhães disse...

Cara, sou palmeirense, e concordo com vc em genero, numero e grau.
Nada vale mais que o suor que os atletas de 51 e dos Robertões suaram para conseguir ostentar estas glorias alviverdes.
Eu, como palestrino q sou, considero meu time campeão mundial, 8 vezes campeão de ligas nacionais e 2 vezes campeão de copas nacionais (4 Campeonatos Brasileiros, 1 Copa do Brasil, 2 Taças Brasil, 2 Torneios Roberto Gomes Pedrosa, 1 Copa dos Campeões).

Isto aqui demonstra tudo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_campe%C3%B5es_nacionais_do_futebol_brasileiro

Parabéns pelo post!

Anônimo disse...

Sou Sao Paulino e digo: voce escreve muito bem cara. Muito coerente, parece até a única voz clara no meio da auto intitulada mídia palestrina. Voz imparcial e apaixonada ao mesmo tempo. Viva a paixao pelos nossos clubes, que viva o sentimento de rivalidade SADIA que tem que existir entre os clubes. Deixemos um pouco de lado a imprensa, as organizadas, os diretores, os esquemas táticos intransponíveis, as campanhas de marketing. Viva o futebol e a bola rolando, e nada mais do que isso!

Abraços

Dhiego

fern.Saol disse...

Meu amigo, muito foda esse texto. Também não vejo cabimento nessa onda de oficializações de torneios antigos, de carimbos de entidades tão desprestigiadas.
Meu America/RJ ganhou a Copa dos Campeões de 1982, organizada pela CBF. Título não reconhecido hoje, pela mesma CBF. Mas o importante é a conquista, eu continuo achando foda minha estrela amarela de 82, sendo reconhecida pela CBF ou não.
Parabéns pelo texto

Fernando BH disse...

Leandro, descobri este espaço pelo blog do Juca e fiquei muito feliz de encontrar mais um colega jornalista apaixonada pela década de 90 - e que gosta de camisas também, tanto que também visita o blog 'Mantos Sagrados' (o cara é bom). Enfim, já o tenho nas minhas indicações. Dê uma passada no meu blog quando quiser. Lá, entre outras coisas, tem a seção 'craque 90' - já recordei Edu Lima e Boiadeiro (sugere o próximo?). Grande abraço e parabéns pelo bom texto!

Anônimo disse...

Caro Leandro.
Tão zeloso da nossa história, seria interessante dizer claramente os motivos pelos quais o nosso Verdão não disputou o Mundial 2000. Tenho esta curiosidade.
Marco Aurelio
marco.ms@uol.com.br

Domenico disse...

Caro Leandro, só faltou lembrar que a Taça Rio de 1951 foi organizada pelo Mario Filho, irmão do Nelson Rodigues (vide a biografia do Nelson: "O Anjo Pornográfico" do Ruy Castro) para tentar resgatar o orgulho nacional, depois do Maracanazo, em 50. E pra mim, palmeirense e "rodriguista fanático", me orgulha muito mais ser campeão da Taça Mario Rodrigues Filho do que qualquer outro nome que queiram dar. Muito melhor do que um simples "mundial".

Domenico disse...

E pra mim essa mania de colocar estrela na camisa por qualquer coisinha é ainda resquício do nosso "complexo de vira-latas". E pra piorar tem time colocando até corôa.

Anônimo disse...

Seus argumentos são válidos, embora eu não concorde com eles.
Só acho que o modo de se expressar abre muito mais espaço "para todo esse mundo de imbecis iniciarem intermináveis discussões a vácuo" do que propriamente o mérito da questão.
É desnecessário, presunçoso, hipócrita e pseudo-virtuoso esse auto-flagelo de "morrer de vergonha pelo Palmeiras".
Ainda mais se expondo num espaço potencialmente hostil ao Palmeiras como o blog onde tal comentário foi parar.
Muito a propósito, algumas respostas ao seu comentário naquele blog são de uma boçalidade sem tamanho, uma agressividade gratuita, um festival de ofensas ao Palmeiras e aos palmeirenses, daquelas pré-fabricadas, aumentadas e veiculadas exclusivamente para difamação, que não têm nada a ver com o necessário olhar crítico sobre o mundo do futebol. A esse palavrório chulo, cafajeste, vc não se dignou a responder ou moderar, embora esteja associado ao seu comentário e tenha vindo em estimulado por ele. Oferece a outra face numa discutível atitude de imparcialidade e sinceridade, aproveitam para cobri-lo de porrada de cima a baixo.
Assim parece o espírito daquele espaço e muitos outros cujos avisos "são proibidas ofensas, discriminação blablabla" não passam mesmo de blablabla e são convenientemente manipulados pelos respectivos donos, ou seja, as ofensas são toleradas ou não conforme a cara do ofendido.
A rivalidade pode ser sadia, sim. Para tanto, o primeiro passo é que a vontade de manter sadia seja recíproca.

Saudações
Macedo

Anônimo disse...

Cara, não se trata de "oficializar" mas de corrigir um erro histórico que é o de considerar o campeonato brasileiro apenas de 1971 para cá.
A taça Brasil foi o campeonato brasileiro nos anos 60 que por interesses políticos aumentou consideravelmente em 71.
Memória é história. Passado é museu? Se for vá ao Museu do Futebol, belíssimo. Antes de 58 ninguém conhecia nosso país, depois.....
é claro que todos querem comparar-se uns aos outros com número de títulos e etc...
Mas o que é do homem o bicho não come. Então como fica a Copa União em 87 ou a Copa João Havelange em 2000?

Anônimo disse...

RIVALIDADE: ela só existe se for promovida por no mínimo duas partes. O Sao Paulo nao existe sem o Palmeiras e vice-versa.
Hoje na internet proliferam ofensas morais às pessoas simplesmente pelo time que torcem. Grande bobagem. Quem vai aos estádios e ama o futebol, sabe que a rivalidade tem um limite, que a tiraçao de sarro tem que existir sim, mas que a ofensa séria e a violência sao fruto da cabeeça de idiotas.

Walter Giglio disse...

Leandro,
Parabéns pelo texto e pelos temas que vc aborda, gostei.
Vivo pesquisando algo inteligente na Blogosfera, tem coisa boa sim, e o seu Blog está na minha lista.
Peço que você visite o meu Blog, pois espero cada vez mais, inteligência e discussão de fatos até com paixão, se nào, não é futebol.
Ah, saudações Palestrinas.
Walter

www.foipenalty.blogspot.com

FLACHAMP disse...

Caro Leandro, se sentir campeão mundial e o maior campeão das Américas do séc.XX é algo pessoal e intrasferível, direito e dever de qualquer torcedor, mesmo de um time qualquer. A Copa Rio 51 foi criada para compensar as perdas irreparáveis da tragédia de 50. Os melhores times do mundo foram convidados, 22 times declinaram, outros vieram, o torneio teve um campeão. No ano seguinte, a Copa foi esvaziada ainda mais, depois foi chamada de Rivadávia Correia em 53 para nunca mais existir. O Maracanazzo continua sendo irreparável, sempre será lembrado. A Copa Rio foi ressucitada artificialmente, foi relembrada por meia-dúzia de delirantes para reparar o dor de ver o Corinthians Campeão Mundial. Até os palmeirenses desprezaram aquele campeonato, não adianta requerer legitimidade de algo que já morreu há muito e viveu pouco. O 1º Campeonato Mundial interclubes aconteceu em 1960. O brasileirão em 1971, antes disso, pode conferir, o Palmeiras chegou a ser "Campeão Nacional" jogando 4 vezes. Risível. Tal como o Torneio Maria Quitéria... Fugir desta verdade é delirar. Delírio é uma idéia pouco compartilhada. Vira piada fácil, sorriso de canto de boca.

Anônimo disse...

Sobre a Copa Rio não posso falar porque não sou da época.
Sobre os campeonatos nacionais antes de 71, está na cara que tinham representatividade inclusive porque classificavam para a Libertadores, e porque eram campeonatos oficiais, da CBF (então CBD), disputados regularmente, e que o nome campeonato nacional a partir de 71 veio apenas transformar em direito o que já era fato.
Não esquecer, há times que foram "campeões mundiais" jogando UMA vez, o que não tira o valor das conquistas, assim como os campeões da Taça Ouro, Copa União, Torneio João Havelange e outros nomes também são legítimos campeões brasileiros.
A equiparação dos títulos é uma questão mais burocrática do que qualquer outra coisa, aí concordo com o Leandro. Deixa como está.
O que não significa que devamos pisotear a história.
Risível, ridículo, patético mesmo é acreditar que o futebol brasileiro começou em 1971, e que os campeonatos nacionais disputados por todos os jogadores responsáveis por ganhar 3 Copas do Mundo em 4 disputadas eram torneios amistosos sem valor.
O nome do país é Brasil, o campeão do torneio nacional disputado anualmente é o campeão brasileiro.
Simples assim.

Boa tarde a todos
Juan

FLACHAMP disse...

Para os imberbes compreenderem, como o "anônimo", é necessário contextualizar. Não sou do tempo de 51 nem de 71, mas pesquiso antes de me apegar a "verdades" simplistas. Antes de 1971, os ditos campeonatos brasileiros tinham representatividade, eram legítimos também, porém apenas coadjuvavam nosso futebol, muito mais atento a duelos regionais. Alguns times simplesmente abriam mão de participar do robertões da vida para excursionar pelo mundo afora. O Botafogo de Garrincha, o Santos de Pelé e outros faziam isso à vera para ganhar receita. Na década de 60, houve ano em que o Palmeiras deixou de participar da hoje tão desejada Libertadores porque esta era desimportante. Os cariocas blasés, de vez em quando, sequer escalavam times titulares para os robertões, que tinham importância menor que o torneio RioxSão Paulo. Portanto, a partir de 1971 o Campeonato Brasileiro de fato passou a existir, junto à ele rivalidades clubísticas fora do eixo RJ-SP e um propósito mais abrangente para nosso futebol, consequência também de interesses políticos dos ditadores para dar notoriedade à estados de menor expressão naquela época. Isso sugere que as Taças Brasil e Robertões valham menos que a Copa do Brasil de hoje, por exemplo. Por isso, a solicitação alviverde, senão risível, é ignorável. Parabéns pelo nível do blog e de seu autor. SRN !

Bruno D'Angelo disse...

Alguém que tem seu texto publicado no blog do senhor Juca Kfouri , não pode ser levado a sério.
Vergonha você deveria ter em permitir isso.

Eu cresci ouvindo isso do meu avô e dos amigos dele (entre eles , Oberdan Cattani e Canhotinho).

PALMEIRAS CAMPEÃO DO MUNDO DE 1951!

Anônimo disse...

Para contextualizar de verdade, sem presunção, vale relembrar alguns fatos sobre o Robertão de 1970, por exemplo.

Primeira fase: os 17 participantes jogam todos contra todos, em turno único.

Fase final: os 4 clubes classificados jogam todos contra todos, em turno único. O clube com maior número de pontos nesta fase é o campeão.

Os clubes:

Palmeiras
Atlético MG
Botafogo
Grêmio
Santos
Bahia
São Paulo
América RJ
Cruzeiro
Fluminense
Flamengo
Internacional
Corinthians
Santa Cruz
Atlético PR
Ponte Preta
Vasco da Gama

Interessante campeonato, de qualquer forma. Seria difícil à época fazer algo mais representativo do que isso.
O campeão era um verdadeiro campeão, qualquer que fosse o nome da taça.

FLACHAMP disse...

Caro anônimo, vamos dar nome aos bois? O Palmeiras foi campeão do Robertão em 1967(com 15 participantes) e 1969(com 17 participantes)jogou 20 e 19 jogos, respectivamente. Em 1970, o nome do campeonato era Taça de Prata ou Roberto Gomes Pedrosa , com a participação de 17 clubes. O Fluminense, campeão, jogou 19 vezes. Todos os Robertões foram mais enxutos que os Campeonatos Brasileiros que se seguiram, sendo portanto uma forma embrionária do campeonato atual, com menor engajamento. Outra coisa: O Palmeiras quer o reconhecimento da Taça Brasil de 1960 como campeonato Brasileiro. Naquela época , conforme eu disse no comentário anterior, a forma de disputa era regionalizada ( o Brasil era muito regionalizado, bairrista) e o Palmeiras decidiu o título contra o Fortaleza no seu 4º jogo daquele "grandioso" campeonato, tal como o Maria Quitéria. Mesmo assim foi para a Libertadores, que na época valia menos que a atual Sul-Americana, porque também não trazia receita para nossos clubes. Portanto, Campeonato Brasileiro de fato só a partir de 1971, com 20, 26, 40, 54, 62, 74, 94 clubes, que jogavam até 29 vezes para decidirem o título. A partir de 2003, perto da fórmula atual, os times chegaram a jogar 46 vezes com 24 times, sendo uma forma de disputa muito diferente daquela dos Robertões ou coisa que o valha. Por essas e outras, pedir reconhecimento de títulos menores é uma luta inglória, é coisa de quem pensa pequeno. Melhor seria o Palmeiras e Santos se estruturarem para ganhar mundiais e brasileirões em campo, ir à luta, à cata dos bambis. De qualquer modo, valeu a discussão. SRN !

Anônimo disse...

Finalmente alguém que questiona toda esta bobagem da diretoria palmeirense (e que levou o governador do Estado mais rico do país a beijar os pés dos blatters da vida...). O torcedor do Palmeiras tem que se orgulhar da Taça Rio, independentemente de fax da FIFA.
Parabéns.
Ah, sim... Nem palmeirense eu sou (meu time não disputou a Série A neste ano...).

Ricardo Cavalieri disse...

O titulo do São Paulo da Floresta é creditado ao São Paulo FC. Pergunte ao saopaulino e ele dirá 22 títulos paulistas. Sei bem da historia, e se pudéssemos voltar atrás, Palmeiras, Corinthians e Santos jamais deveriam ajudar aquele time falido.
Isso passa batido na imprensinha, isso é uma das coisas que irritam. Porque tudo que é pejorativo vai pra esses 3 times e tudo que é glorioso, inclusive contratações como: Joilson, Rodrigo Fabri, Juninho,Reasco,etc...planejamentos, time de era de ouro...Raí, o maior jogador de todos os tempos (nem na família dele), Rogério Ceni, o maior goleiro do mundo (só se for ajoelhado).

Eu não vou mudar isso, mas vocês (jornalistas), começando por você, poderia.

Anônimo disse...

А вообще, не зря блогоньюс считается местом для сбора всего самого увлекательного. [URL=http://blogonews.net]Интересный сайт[/URL] - несомненно правильное название блога.